Robert Schumann é o compositor que simboliza o espírito do romantismo alemão do século XIX. Nascido na cidade de Zwickau em 1810, ele foi uma criança solitária e sonhadora que queria ser poeta. Aos 20 e poucos anos, ele se empenhou obstinadamente a aprender a arte da composição e produziu apenas música para piano por quase dez anos, incluindo o inebriante ciclo Kreisleriana (de 1838, revisado em 1850). Schumann se casou com a brilhante pianista e compositora Clara Wieck em 1840 – e produziu inúmeras canções depois disso. A relação entre eles era forte, mas a instabilidade emocional de Schumann era preocupante. Períodos de intensa criatividade alternavam-se com crises mentais, que muitas vezes o faziam parar de escrever. Se jovem ele criou uma música experimental e criativa para piano, o Schumann maduro dedicou-se a formatos mais estabelecidos, como sinfonia, concerto, oratório e música de câmara em grande escala. Em 1854, Schumann passou por um período de euforia que se transformou em mania. Depois de tentar se afogar no rio Reno, ele foi internado em um hospício, onde morreu em 1856.