Os 100 melhores álbuns
- 17 DE AGO. DE 1959
- 5 músicas
- Kind of Blue · 1959
- Kind of Blue · 1959
- Kind of Blue · 1959
- Kind of Blue · 1959
- Kind of Blue · 1959
- 'Round About Midnight (Legacy Edition) · 1955
- Ballads & Blues · 1960
- Miles Smiles · 1967
- Ascenseur pour l'échafaud · 1958
- Milestones · 1958
Álbuns essenciais
- Depois de lançar as bases de um funk inóspito em A Tribute to Jack Johnson, Miles Davis abraçou o funk progressivo da época e adicionou novos ingredientes para criar um caldo original: guitarra elétrica, tambores tribais e cítara, além de edição de fita na pós-produção. A percussão caótica ameaça obscurecer o andamento da longa faixa de abertura, mas o caos é controlado pelo conjunto. On the Corner, que recebeu críticas duras quando foi lançado em 1972, é um álbum inovador e que ultrapassa os rótulos.
- 1970
- Miles Davis já estava experimentando instrumentos elétricos desde 1967, mas é aqui que sua fase fusion realmente começa. Um dos primeiros álbuns de jazz com overdubbing e manipulação de fita em larga escala, ele contém duas suítes do produtor Teo Macero, que dispõem em camadas as improvisações de Davis e seus companheiros. “Shhh/Peaceful” dá espaço ao organista Joe Zawinul e ao guitarrista John McLaughlin para se alongarem sobre a batida do baixo, e a faixa-título se funde a um groove latino.
- Entre 1957 e 1960, Miles Davis e Gil Evans criaram juntos uma trilogia de obras-primas do jazz. Este álbum, o último dos três, é esplêndido não apenas pela orquestração magistral, mas pela formidável performance solo de Davis, que está entre as suas mais expressivas e comoventes. O coração do álbum é o adágio do “Concierto de Aranjuez”, que a banda interpreta de acordo com a partitura. “Will O’ the Wisp” é de um balé de Manuel de Falla, e “The Pan Piper” é baseado numa canção folclórica peruana.
- Nos anos entre a dissolução do primeiro grande quinteto de Miles Davis e a formação do segundo, o mestre do trompete se aventurou em algo novo em 1959 – sem saber que se tornaria um dos maiores álbuns de jazz da história. As progressões aceleradas do bebop e do pós-bop exigiam que os improvisadores superassem barreiras, algo que Davis sabia bem como o sucessor de Dizzy Gillespie no Charlie Parker Quintet. Mas em Kind of Blue, os períodos entre os acordes eram mais longos, abrindo espaço na música, dando ao solista a oportunidade de tomar um fôlego. Mesmo quando Miles baixou a temperatura, ele introduziu novas texturas e cores tonais, se inspirando no pensamento harmônico de Gil Evans e George Russell – ou até mesmo de Debussy e Satie. Neste sentido, o álbum foi uma espécie de continuação de Birth of Cool, gravado dez anos antes e, talvez, um prenúncio do etéreo In a Silent Way, lançado dez anos mais tarde. Duas baladas marcantes, “Blue In Green” e “Flamenco Sketches”, são exemplos fundamentais do trabalho de Davis com a surdina de trompete Harmon, produzindo uma sonoridade metálica e intimista que, desde então, tem sido reverenciada por diversos trompetistas de jazz.
- O trompete com surdina de Miles Davis, suave e afiado ao mesmo tempo, é um dos sons icônicos do jazz de meados do século XX. O músico estende sua marca registrada por toda “’Round Midnight”, de Thelonious Monk, a faixa de abertura deste álbum que marca a estreia do Primeiro Grande Quinteto de Davis. A bateria de Philly Joe Jones mantém tudo num andamento brilhante, enquanto o consistente sax tenor de John Coltrane dá força para a jornada do grupo em faixas como “Ah-Leu-Cha”, de Charlie Parker.
- 2019
Playlists
- Mergulhe no universo de uma das maiores lendas do jazz e do trompete do século XX.
- Este grande mestre do jazz e samples de seus hits.
- Composições raras de um dos maiores trompetistas do jazz.
- Performances icônicas de uma das maiores lendas do jazz mundial.
- 2024
- 2022
Com participação em
Sobre Miles Davis
Um inovador e um ícone, o trompetista Miles Davis ajudou a definir o jazz e a cultura popular no século XX. Mais do que qualquer outro artista, Davis popularizou o jazz com um fluxo constante de gravações que ultrapassam fronteiras, entre elas o álbum de jazz de câmara Birth of the Cool (uma coletânea de músicas gravadas entre 1949 e 1950), de 1957, a obra-prima Kind of Blue, de 1959, o álbum orquestral Sketches of Spain, de 1960, e a fusão de gêneros de Bitches Brew, de 1970. Davis morreu em 1991, aos 65 anos, e enquanto ele continua sendo uma das figuras mais referenciadas no jazz, sua música foi muito além da tradição, e suas influências podem ser identificadas nas gravações de artistas de todo o espectro musical – do funk e pop ao rock, música eletrônica, hip-hop, e muito mais.
- CIDADE NATAL
- Alton, IL, United States
- NASCIMENTO
- May 26, 1926
- GÊNERO
- Jazz