Último lançamento
- 6 DE MAR. DE 2024
- 14 músicas
- Screaming for Vengeance (Bonus Track Version) · 1978
- British Steel (Bonus Track Version) · 1980
- British Steel (Bonus Track Version) · 1980
- Turbo 30 (30th Anniversary Deluxe Edition) · 1986
- Painkiller · 1990
- Hell Bent for Leather (Bonus Track Version) · 1978
- Screaming for Vengeance (Bonus Track Version) · 1979
- Invincible Shield · 2023
- Invincible Shield · 2024
- Firepower · 2018
Álbuns essenciais
- O Judas Priest decidiu voltar às origens e resgatar seu auge de popularidade com o álbum Painkiller (1990), último com o vocalista Rob Halford até seu retorno à banda em 2005. O repertório aposta num speed metal furioso, capitaneado pela icônica faixa-título e pela dramática “A Touch of Evil”. Esta versão do álbum ainda traz duas faixas bônus: a gravação extra de estúdio “Living Bad Dreams” e a versão ao vivo de “Leather Rebel”.
- Após o sucesso mundial de Screaming for Vengeance, o Judas Priest não se afastou da fórmula em Defenders of the Faith. O trabalho de 1984 possui pérolas do período mais acessível do metal dos ingleses, começando com a dupla de abertura, as energéticas “Freewheel Burning” e “Jawbreaker”. Já “Rock Hard Ride Free” mostra a química entre o vocalista Rob Halford e os guitarristas K. K. Downing e Glenn Tipton, capazes de criar refrãos perfeitos para estádios.
- No seu sexto álbum, os deuses do metal britânico, Judas Priest, contaram com a colaboração do produtor Tom Allom, que foi o engenheiro de som dos três primeiros discos do Black Sabbath. Allom encorajou o grupo a enxugar suas músicas, resultando no imediatismo inegável que podemos escutar em hinos clássicos do heavy metal, como “Breaking the Law” e “Living After Midnight”. “Tom nos ajudou a cortar tudo o que não era relevante”, diz o vocalista Rob Halford ao Apple Music. “É por isso que não há nenhuma firula excessiva, nenhuma enrolação. Existe uma qualidade manual no álbum. De várias maneiras, British Steel virou o disco-base para muitos músicos de metal perceberem como fazer o trabalho eficientemente”. Gravado nos estúdios de Tittenhurst Park, que, na época, era a casa do ex-Beatle Ringo Starr. British Steel também marcou a estreia do baterista Dave Holland e, assim como Allom, ele permaneceu na banda nos próximos cinco álbuns que representaram a década em que o Judas Priest alcançou o estrelato. “Todos os pedaços se encaixaram quando fizemos British Steel”, lembra o baixista Ian Hill. “Não apenas musicalmente, mas também visualmente e todo o resto”. Abaixo, Halford e Hill detalham algumas das principais faixas do clássico que completa 40 anos. Metal Gods Halford: “Essa é uma faixa que tem um pouco de ficção científica inspirada por A Guerra dos Mundos. Amo esse livro, o filme, a série britânica de TV e a maneira como a história foi reinventada por tantas pessoas diferentes. Mas, no meu papel como letrista do Priest naquela época, eu era um leitor voraz de ficção científica. E o título ‘Metal Gods’ veio à cabeça. Virou uma maneira maravilhosa de criar imagens e visuais grandiosos embalados por riffs realmente pesados”. Hill: “Tom Allom veio com a ideia de usar talheres e tacos de bilhar para fazer soar como robôs marchando. Estávamos gravando na casa de Ringo, então os talheres provavelmente eram deles. Quando menos esperamos, Tom pega essas coisas todas e joga no chão em frente do microfone. Lembro que ele também quebrou garrafas de leite em “Breaking the Law”. Batucamos um radiador em outra música. Hoje em dia, você provavelmente consegue achar esses sons no YouTube ou algo assim. Antigamente, precisávamos inventá-los sozinhos.” Breaking the Law Halford: “A metade e o fim dos anos 70 foram tempos difíceis na Grã-Bretanha. Havia uma tremenda insatisfação social no país. Ninguém gostava do que Margaret Thatcher estava fazendo. Os garis estavam de greve, assim como os metalúrgicos e mineradores de carvão. Os jovens estavam saindo das escolas sem nenhum trabalho. Víamos as notícias e havia brigas da polícia montada contra protestantes em Londres. Pessoas eram derrubadas, coquetéis molotov eram arremessados contra prédios do governo. Então, a angústia social e a frustração são bastante proeminentes em ‘Breaking the Law’”. United Halford: “Essa música definitivamente tem aquela posição ‘nós contra eles’, precisamos nos unir e permanecer juntos. Acima de tudo, é uma música sobre solidariedade. E tanta gente adotou isso. Consigo me lembrar de entrevistas que dei para as TVs da Bulgária e da Rússia, onde músicas como ‘United’ e ‘Breaking the Law’ foram banidas por seus respectivos governos na época, pois o metal era visto como algo muito revolucionário para a juventude. Ela também foi adotada por clubes de futebol com a palavra ‘United’ no nome, como Blackburn United e Manchester United. Eles tocavam nas partidas e os torcedores cantavam junto. Ela tem essa empatia que alcança diferente tipos de pessoas”. Living After Midnight Halford: “Glenn Tipton me acordou no meio da noite tocando a sequência de acordes que viraria essa música. É daí que vem o título da faixa. No dia seguinte, nós juntamos a letra e assim por diante. É uma música rock’n’roll sobre uma banda que chega na cidade e parte ao amanhecer. Ela seria nossa ‘Fight for Your Right’, do Beastie Boys. Nunca falei isso sobre ‘Living After Midnight’, mas é a mesma coisa, não? Quando a tocamos ao vivo, não importa o lugar do mundo, o local explode e os fãs ficam loucos. É como se estivéssemos levando você para os anos 80 numa máquina do tempo e você está festejando com nossos amigos”. The Rage Hill: “De todas as músicas do álbum, esta é provavelmente a minha preferida, basicamente por causa daquela abertura funkeada. Ela tem esse estilo quase reggae com o ritmo do baixo. Fica um pouco diferente de todas as outras faixas. Eles falaram que queriam uma abertura, então sugeri uma batida latina e, depois, criei aquela parte funkeada. O mais engraçado é que normalmente sou alérgico a esse tipo de música. Eu ficaria cheio de brotoejas. Mas tudo isso foi consequência de não tocar no tempo da batida.”
Playlists
- Judas Priest é uma das maiores bandas de metal ao lado do vocalista Rob Halford que é um mito!
- Os registros históricos dos precursores do heavy metal atual.
- Confira essa playlist com o melhor de Judas Priest em seu elemento favorito: o palco.
- A influência do rock pesado da banda em outros artistas.
- Repertório dos shows percorre história do lendário grupo inglês.
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Sobre Judas Priest
Um dos grupos de heavy metal mais influentes de todos os tempos, o Judas Priest surgiu em 1969 na Inglaterra. Usando couro e correntes, a banda combinou o som gótico do Black Sabbath e a velocidade do Led Zeppelin com o rock inventivo do Queen, impulsionada pelos dinâmicos vocais de Rob Halford e as guitarras de Glenn Tipton e K.K. Downing. O Judas Priest estabeleceu o ritmo do gênero entre 1975 e 1985 com álbuns icônicos como British Steel (1980), Screaming for Vengeance (1982) e Defenders of the Faith (1984) e ajudou a lançar as bases para o death metal. O grupo sentiu a saída de Halford no início dos anos 90, mas voltou com tudo nos anos 2000 após seu retorno e lançou álbuns aclamados, como Angel of Retribution (2005), Nostradamus (2008), Redeemer of Souls (2014), e Firepower (2018), que habilmente combinava força e melodia.
- ORIGEM
- Birmingham, England
- FORMAÇÃO
- 1969
- GÊNERO
- Metal