Os 100 melhores álbuns
- 23 DE ABR. DE 2016
- 13 músicas
- TEXAS HOLD 'EM - Single · 2024
- COWBOY CARTER · 2024
- Dangerously in Love · 2003
- 4 (Expanded Edition) · 2011
- B'Day (Deluxe Edition) · 2006
- COWBOY CARTER · 2024
- RENAISSANCE · 2022
- COWBOY CARTER · 2024
- BEYONCÉ · 2013
- COWBOY CARTER · 2024
Álbuns essenciais
- Beyoncé está de volta à pista – e quer você junto. RENAISSANCE encapsula aquele sentimento mágico de uma sexta-feira à noite que está só começando: o frio na barriga, o clima de antecipação, a libertação da rotina. Produzido durante a pandemia, o sétimo álbum da cantora traz 16 faixas que mergulham na energia da dance e da house music, como propõem o single “BREAK MY SOUL”, que sampleia o rapper Big Freedia e a cantora Robin S., e a funky e nostálgica “CUFF IT”. Também embalada para as pistas e sampleando a lenda drag Kevin Aviance, “PURE/HONEY” é uma imersão na cultura ballroom, os famosos bailes, enquanto “SUMMER RENAISSANCE” evoca a eterna Donna Summer. Em RENAISSANCE, além de caprichar no clima disco, a cantora celebra e resgata temas como liberdade, autoconfiança e o prazer inabalável de ser quem se é – ou de estar à vontade na própria pele, como canta Queen B em “COZY”, ao mesmo tempo um mantra de quem não tem que provar nada a ninguém e uma homenagem à cultura negra. Desacelerando o ritmo em “PLASTIC OFF THE SOFA”, a diva explora toda a sua potência vocal, em uma interação elegante e intricada com a guitarra, enquanto sussurra palavras de uma mulher bem resolvida e satisfeita consigo. Beyoncé volta a cultuar suas raízes ao lado de duas grandes artistas de diferentes gerações – a cantora revelação Tems e a fabulosa e atemporal Grace Jones – no afro-tech “MOVE” e, ainda, em “CHURCH GIRL”, uma mistura de R&B, gospel e hip-hop que conta a história de uma sobrevivente – que, bem no clima cintilante de RENAISSANCE, tem um final feliz.
- O poder emocional e cultural de Lemonade, o sexto álbum de Beyoncé, talvez esteja resumido no final de “Freedom”, um hino de empoderamento com samples de uma música dos anos 60 e participação de Kendrick Lamar. A voz de uma senhora diz: “Eu passei por altos e baixos, mas sempre encontrei a força interior para me reerguer. Me deram limões, mas eu fiz uma limonada”, diz ela. Esse discurso – da avó de JAY-Z, Hattie White, quando completou 90 anos em 2015 – teria inspirado o conceito deste projeto radical, que foi acompanhado por um filme e pelas palavras da poeta somali-britânica Warsan Shire. Tanto o álbum quanto o filme estão profundamente ligados à identidade e à narrativa de Beyoncé (sua feminilidade, sua negritude, seu casamento) e constituem o seu trabalho mais revelador até hoje. São os detalhes que fazem do álbum uma obra com a qual o ouvinte se identifica e que salientam a força de cada música. O projeto é furioso, desafiador, angustiado, vulnerável, experimental, vigoroso, triunfante, bem-humorado e corajoso – um manifesto comovente lançado sem aviso prévio numa época de grande escrutínio público e sofrimento pessoal. Ele também é surpreendentemente difícil. Às lágrimas, ela ruge com vontade em “Freedom”: “Eu vou continuar em frente porque uma vencedora não desiste de si mesma” ¬– às vezes até Beyoncé precisa invocar a sua Beyoncé interior. Essa força abrangente – da letra, da voz, da música e dela mesma – fez com que Beyoncé passasse de lenda para algo mais próximo de uma super-heroína da vida real. Cada segundo de Lemonade merece ser estudado e celebrado (a autopunição em “Sorry”, a política em “Formation”, a participação enriquecedora de artistas como James Blake e Karen O), mas a faixa mais ousada musicalmente talvez seja o rock psicodélico “Don't Hurt Yourself”, com Jack White e samples de Led Zeppelin. “É a última vez que eu aviso”, diz ela em um momento de calma desconcertante. “Se você fizer isso de novo/ Você vai perder a sua esposa.” Em apoio, White diz as sábias palavras: “Love God herself”.
- Em dezembro de 2013, o quinto álbum de Beyoncé chegou de surpresa ao iTunes e provocou um terremoto no universo do pop. Um dos maiores nomes da música dispensava a tradicional campanha de lançamento de uma obra importante, estratégia que passou a ser mais comum desde então. Mas, independentemente de como fosse lançado, BEYONCÉ seria um sucesso marcante: a cantora se empenha artística e emocionalmente ao tratar de inseguranças, sexualidade e felicidade nas 14 faixas que revelam a força e versatilidade da sua voz. No começo dos anos 2010, faixas mais electro-pop passaram a ocupar as rádios e as paradas de sucesso, até então dominadas por Beyoncé e artistas do R&B nos anos 2000. Em BEYONCÉ, a cantora e empresária mostrou que ela ainda fazia parte da elite do pop – e ela fez isso escrevendo um novo manual do gênero. BEYONCÉ teve convidados de peso, como Drake em “Mine” e Frank Ocean em “Superpower”, produzida por Pharrell Williams. Mas a vontade de Beyoncé de explorar os limites da música fez com que o álbum existisse no seu próprio universo, atento às tendências do pop, mas divergindo delas de modo empolgante. BEYONCÉ representa um grande divisor de águas para Beyoncé, que passaria a definir o rumo do pop à sua maneira.
- Beyoncé Knowles não estava assumindo um grande risco comercial quando decidiu sair do Destiny's Child para lançar Dangerously in Love (2003), sua estreia solo. A estrela da cantora já brilhava para além do grupo naquela época, com papéis de destaque em filmes e a parceria com seu então namorado superfamoso, JAY-Z, em “03’ Bonnie & Clyde”. Mesmo com o grupo ainda na ativa, Beyoncé foi testar e expandir seus limites em águas desconhecidas – seu single “Crazy in Love” (2003), que sampleou “Are You My Woman? (Tell Me So)”, dos Chi-Lites, e contou com a participação de JAY-Z, praticamente redefiniu o R&B naquele ano. A faixa era mais desafiadora, estrondosa e duradoura do que qualquer outra coisa que a estrela já tinha feito com o Destiny's Child. Foi uma espécie de promessa que ela mais do que cumpriu desde então. O single, que estourou no mundo inteiro, não é o único momento poderoso do álbum: “Baby Boy”, com participação de Sean Paul, então astro do momento, alcançou o topo ao lado de “Crazy in Love”. “Naughty Girl” também ganhou o público, combinando a clássica “Love to Love You Baby”, de Donna Summer. Ao mesmo tempo em que reverenciava o soul e a dance music de outros tempos, Beyoncé os subvertia. Passeando por diferentes estilos com a mesma habilidade, a cantora também dedicou bastante tempo às baladas. Os destaques aqui incluem “Dangerously in Love 2”, uma herança do Destiny’s Child, e “The Closer I Get to You”, em que Bey faz par com o titã do R&B Luther Vandross. O fato de o álbum Dangerously in Love ter sido ofuscado por outras obras da discografia da cantora é prova de como ela usa seu poder de superstar para ultrapassar limites e subverter expectativas. Cada projeto solo que veio após o álbum explorou várias direções ao mesmo tempo – ao ponto em que nem o termo “popstar” dava mais conta de descrever a potência que Beyoncé é. E pensar que nada nessa jornada teria sido possível sem um primeiro passo confiante.
- De Destiny's Child a RENAISSANCE, as músicas que coroam a rainha.
- Os espetáculos visuais que acompanham os vídeos desta diva pop.
- Ouça as faixas de Beyoncé na Renaissance World Tour.
- Inspiração e empoderamento com as melhores da Queen Bey.
- A essência do soul e do R&B nas pérolas dançantes da diva do pop.
- A diva do pop e do R&B canta todas as formas possíveis de amar.
- Ronald Isley & The Isley Brothers
- Megan Thee Stallion
- J Balvin & Willy William
Sobre Beyoncé
Beyoncé é a própria definição do que significa ser uma popstar moderna: além de encantar o mundo com sua voz, seu carisma e suas danças, ela faz questão de exibir a cultura e os traumas da comunidade negra norte-americana. Nascida em 1981 em Houston, Texas, Beyoncé Giselle Knowles começou a cantar e dançar aos sete anos. Aos nove formou um grupo vocal com a prima Kelly Rowland e as colegas LaTavia Roberson e LeToya Luckett que serviria de base para o Destiny’s Child. O grupo se tornou uma força poderosa no pop, utilizando as marcas tradicionais do gênero adolescente para falar sobre poder feminino (“Say My Name”, “Survivor”) de maneira madura. A primeira gravação solo de Beyoncé veio na faixa “‘03 Bonnie & Clyde”, do seu namorado, parceiro criativo e futuro marido JAY-Z, em 2002. No ano seguinte, Dangerously in Love, seu álbum de estreia, gerou quatro singles de sucesso e faturou cinco prêmios GRAMMY, puxado pelo hit “Crazy in Love”, também com JAY-Z. Quando atuou no filme Dreamgirls - Em Busca de um Sonho (2006), ela já era uma das maiores estrelas do planeta. A sua fama só cresceu, mas não impediu a artista de ousar musicalmente. Quanto mais conhecida, mais experimental Beyoncé se tornou, como visto em álbuns como BEYONCÉ, lançado de surpresa em 2013, e o confessional e visual Lemonade, de 2016, além da colaboração íntima com JAY-Z em EVERYTHING IS LOVE (2018), assinando como THE CARTERS. A presença da artista quebrou barreiras musicais. Ela se apresentou na posse do ex-presidente norte-americano Barack Obama, em 2009, revelou a gravidez ao vivo no MTV Video Music Awards de 2011 e apoiou movimentos de igualdade racial (“Formation”) e feministas (“***Flawless”). Com os projetos HOMECOMING (2019) e RENAISSANCE (2022), Beyoncé foi ainda mais fundo na defesa da comunidade negra e dos direitos LGBTQ+, lançando hits como “Break My Soul” e “Cuff It”.
- CIDADE NATAL
- Houston, TX, United States
- NASCIMENTO
- September 4, 1981
- GÊNERO
- Pop