I Put a Spell On You

I Put a Spell On You

I Put a Spell On You, de 1965, se tornou um dos álbuns mais bem-sucedidos de Nina Simone. E sua faixa-título – uma versão melodramática e carregada de cordas do clássico do rock de Screamin’ Jay Hawkins – viraria o maior single da cantora desde sua estreia. Mas foi “Feeling Good” que se tornou, no fim das contas, a faixa mais conhecida do álbum: a escala da seção de cordas e a orquestra não são páreo para a potência vocal de Nina na faixa totalmente reimaginada. É o raro hino de celebração em tom menor. Ao colocar sua assinatura em tantos estilos diferentes de música, Simone lutou contra a designação um tanto limitadora de “cantora de jazz”. E nem de longe “cantora pop” seria uma substituição adequada, afinal, o poder musical de Nina nunca vacila, não importa quantas camadas de orquestração sejam acrescentadas ali. Ela era simplesmente uma intérprete única, nunca influenciada pela maneira como outros artistas cantavam determinada música, antes ou depois dela. Fosse reinventando números musicais (“Beautiful Land”), encarnando temporariamente uma cantora francesa (“Ne Me Quitte Pas”, uma das três faixas escritas originalmente em francês) ou soltando casualmente faixas de R&B como “Gimme Some”, Nina parecia sempre confortável – e sempre, inegavelmente, ela mesma.

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