Like a Prayer

Like a Prayer

Com o êxtase gospel da sua arrebatadora faixa-título – e seu videoclipe polêmico, que misturou religião, racismo e uma paixão interracial como só Madonna poderia fazer –, Like a Prayer (1989) é a obra-prima de uma sensação pop que atravessou o inferno dos tabloides e suas fofocas, saindo dessa experiência renascida como uma artista de corpo e alma, com uma crença inabalável em si mesma. Embora guarde alguma referência ao seu então recente divórcio do ator Sean Penn – como no synthpop bop “Till Death Do Us Part” –, o álbum é um registro de Madonna contando a própria história e não a do seu ex. Isso significa mexer em traumas familiares em “Promise to Try”, uma reflexão comovente sobre a morte de sua mãe, e em “Oh Father”, que oferece um olhar duro, porém terno, para suas questões com o pai. E, então, o ritmo e o tom mudam com o estrondoso hino de autoafirmação “Express Yourself” – inegavelmente poderosa, essa música é nada menos do que a “Respect” [Aretha Franklin] de Madonna e o manifesto do seu domínio cultural inescapável.

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